A VIDA NOS ENSINA A AMAR

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz Interior
E finalmente, aprendi que não se pode morrer, prá se aprender a viver...

Eu já tentei esquecer algumas pessoas, Mas descobri que essas sao as mais dificeis de se esquecer...
Eu já cai de bicicleta..
Eu já me marquei por um nome..
Eu já servi de consolação..
Eu já brinquei de barbie..
Eu já brinquei de carrinho..
Eu já viajei sozinha..
Eu já chorei ao ver amigos partindo, mais depois descobri que logo chegam novos e que a vida é mesmo um ir e vir sem razão...
Eu já cortei meu cabelo mais do q eu queria..
Eu já chorei por um menino..
Eu já ri de de varias pessoas ...
Eu já viajei com meus amigos..
Eu já abracei com ódio..
Eu já fui estúpida..
Eu já tive cólicas..
Eu já inventei desculpas pra faltar de algum cmpromisso..
Eu já tomei banho de chuva..
Eu já briguei com meus pais ....
Eu já prometi e não cumpri..
Eu já chorei por um brinquedo..
Eu já sei o valor do que se perde..
Eu já perdi amigos por bestera..
Eu já me queimei na panela..
Eu já ri pra não chorar..
Eu já me cortei..
Eu já ignorei..
Eu ja me senti ignorada..
Eu já sei o q e é certo e o q nao é ..
Eu já sei que nem sempre eu faço o certo..
Eu já peguei conxinhas na praia..
Eu já durmi chorando..
Eu quase tirei um zero..
Eu já brinquei de ser feliz..
Eu já me fiz de vítima..
Eu já tive gripes de ficar de cama..
Eu já tive momentos secretos..
Eu já rolei na grama..
Eu já comi demais por estar angustiada..
Eu já precisei de atenção..
Eu já condenei sem ter autoridade..
Eu já me chatiei por telefonemas..
Eu já tentei ser o que eu não sou..
Eu ja achei que tudo era pra Sempre..
Mas descobri.. que o "Pra Sempre".. SEMPRE acaba

NÃO SE AFASTE DA VIDA


A inteligência sem amor, te faz perverso
A justiça sem amor, te faz implacável
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita
O êxito sem amor, te faz arrogante
A riqueza sem amor, te faz avaro
A docilidade sem amor te faz servil
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso
A beleza sem amor, te faz ridículo
A autoridade sem amor, te faz tirano
O trabalho sem amor, te faz escravo
A simplicidade sem amor, te deprecia
A oração sem amor, te faz introvertido
A lei sem amor, te escraviza
A política sem amor, te deixa egoísta
A fé sem amor te deixa fanático
A cruz sem amor se converte em tortura
A vida sem amor...não tem sentido

Lamento (Haiti)




Lamento (Haiti)

Ai de ti Haiti
Ai de ti
Pobre de ti Haiti

Eu vi uma criançinha chorando
Chamando por sua mãezinha
Mas ela não respondia
E ele chorava, chorava e dizia
Por que não responde mãezinha
Por não respondes?...
Sai pedra de cima da minha mãezinha,
Sai, sai
Em desespero chorava
Tudo tremia, desmoronava
E ele gritava:
Tire-me daqui,
Tire a pedra de cima da minha mãezinha
E ninguém escutava...

Quantos gemidos, quantos grunhidos,
Quanta dor no ar
Pessoas correndo pra lá e prá,
Sem saber para onde ir...
Gente morrendo por todo lado
Gente morrendo...


Ai de ti Haiti
Ai de ti
Pobre de ti Haiti

E a criança chorava
Se condoía e gemia
Pobre anjinho
Era o bicho papão dos mais veios que já vira
Seu coraçãozinho batia acelerado num baticum danado...

Oh, pobre de ti Haiti
Pobre de ti

E a criança chorava, gemia e gritava
Até que o tiraram dali
Daqueles escombros com vida
Mais que vida?
Oh Deus
E a criancinha chorava pedindo sua mãezinha
Não tava entendendo nada

Como explicar para o anjinho ferido e assustado
Que sua mãezinha se foi,
Como explicar?

Angela Reis (Luna)

O Caminho da Vida




O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

Charles Chaplin

O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.

Fernando Pessoa

O VERDADEIRO AMOR

O contrário do Amor!!!



O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.